O caminho para a mudança da forma de governo, de república para monarquia, seria um plebiscito com voto popular. Caso a monarquia tivesse preferência nacional, uma nova Constituição seria redigida e os descendentes da família imperial assumiriam o trono. O primeiro da fila na linha de sucessão é Luís Gastão de Orléans e Bragança, 80 anos, trineto de Dom Pedro II e bisneto da Princesa Isabel. Na parte política, o Brasil adotaria um modelo parecido com o que existe no mundo ocidental, virando uma monarquia constitucional e parlamentarista. É o caso da Inglaterra e da Espanha, onde os reis reinam, mas não governam, cumprindo apenas função diplomática e simbólica. Quem manda no orçamento escolhe equipes e governa de fato é um primeiro-ministro. Nesse caso, o governante não é eleito diretamente pelo povo, mas por membros do legislativo. Em 1993, um plebiscito sobre a escolha do sistema de governo brasileiro teve 55% dos votos para o presidencialismo, 25% dos votos para o parlamentarismo e 10% (6,8 milhões) para a monarquia.
Luís Gastão de Órleans e Bragança, chefe da Casa Imperial Brasileira, subiria ao trono. O próximo na linha de sucessão seria dom Bertrand de Órleans e Bragança. Se hoje o Brasil fosse uma monarquia, Michel Temer não seria o primeiro-ministro, mas sim Rodrigo Maia, o líder dos deputados. Na monarquia parlamentarista, seguem três poderes, com executivo e legislativo mesclados e o judiciário independente. O povo elege o parlamento – câmara alta (senadores) e câmara baixa (deputados) – e o parlamento escolhe o chefe do executivo. Na monarquia brasileira existia um quarto poder, o moderador, que comandava os demais e era representado pelo imperador.
Além de ser muita mais barata do que uma república, as monarquias pelo mundo tem os melhores IDHs entre todas as nações.
O artigo é bem interessante. Vale a pena refletir sobre o assunto.
ResponderExcluirSempre fui a favor da restauração da monarquia no Brasil.
ResponderExcluirAlém de um governo teríamos um fiscal suprapartidária, honrado ético e perene.