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Beatriz Souza conquista o bronze no Grand Slam de Paris, e Brasil fecha competição com dois pódios


Única derrota da brasileira foi para a campeã Romane Dicko, da França, na semifinal. Rafael Silva ficou em quinto lugar

A judoca brasileira Beatriz Souza (+78kg) conquistou neste domingo, 9, pela primeira vez, uma medalha no tradicional Grand Slam de Paris. Ela venceu a argelina Sonia Asselah, por ippon, em uma das disputas de bronze do peso pesado feminino e garantiu o Brasil no pódio da competição pela segunda vez.
No sábado, 8, Larissa Pimenta (52kg) também foi bronze após vencer Sarah Menezes. Já Rafael Silva "Baby" (+100kg) chegou muito perto da medalha, mas ficou em quinto lugar ao cair para o cubano Andy Granda na luta pelo terceiro lugar. Com isso, o judô brasileiro fechou sua participação no Grand Slam parisiense com dois bronzes e dois quintos lugares. 
Atual número 7 do mundo, Beatriz chegou à Paris como cabeça-de-chave e confirmou o favoritismo nas preliminares vencendo todas as lutas por ippon. Ela superou Nazgul Maratova, do Cazaquistão, Lea Fontaine, da França, e Nihel Chekh Rouhou, da Tunísia, e só parou na semifinal diante da francesa Romane Dicko, que ficou com o ouro da categoria.
Na decisão pelo bronze, Bia se impôs e projetou Sonia Asselah, algoz da também brasileira Maria Suelen Altheman nas oitavas de final. Suelen chegou a vencer a japonesa Wakaba Tomita na primeira luta, mas parou na argelina ao levar três punições. 
O bronze deste domingo vem uma semana após Beatriz conquistar o ouro do Aberto de Odivelas e coloca a brasileira no seleto grupo de medalhistas do Grand Slam de Paris. Ela já tinha medalhas nos Grand Slam de Abu Dhabi, Ecaterimburgo, Brasília e Osaka, mas não em Paris. 
"Estou muito feliz. Essa medalha é muito importante. Primeiro Grand Slam de Paris que consigo conquistar essa medalha e seguimos em frente em busca da vaga olímpica", comemorou Bia.
Rafael Silva perde na disputa pelo bronze
Nas preliminares, Baby venceu três adversários pela pontuação máxima. Estreou com ippon sobre Emre Sinal, da França, e bateu o experiente Ushangi Kokauri, do Azerbaijão, igualmente com o placar cheio. Nas quartas, Baby fez luta tensa com o mongol Dashdaava Ulziibayar decidida nas penalidades a favor do brasileiro.  
O confronto de semifinal foi contra a nova sensação do judô, o japonês Kokoro Kageura, de 24 anos, que, minutos antes de enfrentar Baby havia vencido a lenda Teddy Riner com um waza-ari no golden score. Kageura, número 10 do mundo, entrou para a história ao finalizar a invencibilidade de 10 anos e 154 lutas do bicampeão olímpico francês, que ficou fora do pódio em casa.  
No duelo com Baby, Kageura usou a mesma estratégia que derrubou Riner e marcou um waza-ari em contra-golpe no golden score para superar o brasileiro. Kageura acabou perdendo na final diante do holandês Henk Grohl.  
Na disputa pelo bronze, Rafael encontrou o cubando Andy Granda que, apesar de levar duas punições, levou o combate para o golden score a aproveitou um descuido do brasileiro para projetá-lo ao solo e marcar o waza-ari que valeu o bronze. 
David Moura (+100kg), Leandro Guilheiro (81kg) e o jovem Guilherme Schimidt (81kg) também lutaram neste domingo, mas pararam nas primeiras lutas. David caiu para o georgiano Gela Zaalishvili, campeão mundial júnior em 2018. Schimidt não passou pelo francês Nicolas Chilard e, no mesmo peso, Guilheiro parou no italiano Antonio Esposito.  
Após o Grand Slam, a seleção seguirá em Paris no treinamento de campo internacional preparatório para o Grand Slam de Dusseldorf e para os Abertos Europeus de Bratislávia e Oberwart, próximos compromissos do judô brasileiro.
Foto: Divulgação/CBJ
Fonte: CBJ

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