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A arapuca estava armada, o cenário todo pronto, todo o planejamento de tempos seria posto em prática, mas Bolsonaro se saiu muito bem, e pior, o Grupo Globo passou uma das, senão a maior vergonha de sua história.
Pois bem, o Central das Eleições teve um nível um pouco melhor do que o último e desastroso Roda Viva. Os jornalistas sabiam que aquele discurso inicial sobre o regime militar não daria certo dessa vez e foram no ponto fraco e assumidamente por ele próprio, economia. Ele se saiu até muito bem, mas esse é um assunto desconfortável para ele notoriamente.
Nos blocos que se sucederam aconteceu o que todos já esperavam, o foco foi em suas declarações passadas, ele se justificou muito bem e se desculpou por algumas outras coisas que ele disse, todo ser humano erra, quem nunca fez uma declaração infeliz?
Os jornalistas enveredaram por um caminho nítido de desconstrução da imagem do candidato, principalmente entre as mulheres, ai começou a ruir o castelo de areia do Grupo Globo, quem se lembra do velho ditado "quem tem telhado de vidro não pode atirar pedra no vizinho" pois bem, Bolsonaro não devolveu uma pedra e sim um meteoro ao ser questionado sobre o período militar, ele questiona os jornalistas se Roberto Marinho, o fundador da Rede Globo era um democrata ou ditador, já que em um editorial defendeu a intervenção militar de 1964 e sempre era visto publicamente com os generais presidentes, o silêncio no estúdio foi sepulcral, ali Bolsonaro já seria vitorioso.
Mas o melhor ficou pro final, a última vez que a Globo tinha passado um vexame tão grande foi quando Lionel Brizola conseguiu na justiça um direito de resposta no Jornal Nacional, mas Bolsonaro conseguiu isso de forma mais simples, a enfurecida Mirian Leitão, que não foi pra cima de Bolsonaro por não poder fazer isso, se prestou ao mais ridículo papel possível, e a Globo foi humilhada, a nota de esclarecimento foi tão ridícula quanto a leitura da própria, algo de última hora e improviso. Pois bem o candidato foi muito bem, mas mesmo se tivesse ido mal, não seria comentado hoje e nos proximos dias mais do que essa nota onde diz que Roberto Marinho apoiou o "golpe" de 64 mas isso foi um erro reconhecido em 2013, dez anos após a morte do fundador da Rede Globo, e ele em vida nunca se posicionou se havia algum arrependimento, ou seja, falaram por uma pessoa que já está morta, o que torna tudo isso mais vexatório.
Bolsonaro conseguiu deixar o Grupo Globo de joelhos e que caiu do cavalo.
Somos todos Bolsonaro. a
ResponderExcluirMuito bem , excelente
ResponderExcluirExcelente
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