O futebol é o esporte mais
popular e paixão do brasileiro, isso não é mistério para ninguém,
mais você já parou para pensar que ele está atrelado a nossa atual
situação econômica que o Brasil se encontra?
Quero fazer minhas ponderações
e mostrar um caminho que se não é uma solução é um ponto de
partida para se dar um ponta pé inicial para começar as reformas e
implementar mudanças em nossos alicerces que modificaram toda a
estrutura que hoje existe.
Somos um pais continental e
ocupamos metade da América do Sul, isso nós proporciona privilégios
em riquezas naturais, como aguá, minérios e grande produção
agrícola, e também somos celeiros de craques, num pais de mais de
200 milhões de habitantes se encontra facilmente novos talentos, em
contra partida temos problemas continentais que não são facilmente
resolvidos, pelo contrario, nós assola e atrapalha nosso
crescimento.
Assim como no Governo Federal,
a CBF (entidade responsável por nosso futebol) detém o poder
centralizado, capta todo os recursos e os distribui da forma como
quer, geralmente de forma errada e prezando pelos seus interesses,
ambos, Governo e CBF não agem de maneira que prioriza a o beneficio
do bem comum. Todos os anos exportamos bilhões em insumos agrícolas,
minérios e riquezas naturais, e no mesmo ritmo exportamos jogadores
de futebol, que se fossem contabilizados pelo PIB, teria uma grande
porcentagem na movimentação do dinheiro que é injetado pelos
investidores do exterior.
O nosso grande problema é que
investimos pouco em nosso pais para se tornarmos independente de
fato, só pensamos em exportar, mais se esquecemos de que podemos
fazer tudo dentro do Brasil, basta modernizar o nosso polo
industrial, por exemplo: vendemos o látex por 1X e compramos os
produtos derivados dele por 3X, e quem paga essa conta somos nós em
formas de impostos, encarecendo o custo final do produto. E o futebol
entra aonde nessa historia? Ora a CBF seria o Governo Federal e as
Federações os Governos de Estado, ambos sobrevivem arrecadando em
cima dos clubes, que seriam uma especie de Prefeitura, quase todos
quebrados pela má gestão é verdade, mais a falta de dinheiro
contribuí com esse quadro. Assim como as commodities, os clubes
brasileiros precisam vender caro suas jovens promessas para fazer
caixa, e como quem tem dinheiro vai querer sempre o melhor, a nós só
resta os refugos, seja os produtos para consumo interno, seja os
jogadores que preenche os elencos de nossos clubes, e quando se quer
ter o melhor, cito novamente o exemplo da exportação, se vende a 1x
e se compra de volta a 3X, que para os clubes se torna dividas
futuras que levam os times a bancarrota.
É preciso um investimento
pesado em nossa base, tanto econômica quanto futebolística,
precisamos preservar o que temos de bom, cuidar de nossos tesouros e
riquezas, para não vendermos a peso de banana. Na economia é
preciso fazer com quem tenhamos condições de fazer tudo o que for
possível aqui, deixar de vender a matéria prima e depois comprar o
produto pronto, temos que sim aproveitar o que temos para produzir
tudo em nosso pais e vendermos para fora, o que compramos hoje a 3X
seria melhor se pudêssemos vende lo a 5X não é mesmo? Já o nosso
futebol precisa de uma padronização em nossos clubes e seleção.
Temos que investir em estruturas para nossas categorias de base, dar
condições de se desenvolver um bom trabalho para que nenhum clube
do exterior venha e leve nossos talentos tão cedo, de forma que não
se identifique com nossa torcida. Para isso a CBF precisa investir em
nossos campeonatos, distribuir o dinheiro de forma mais igualitária
para os clubes, para que eles segurem por mais tempo nossos talentos
e os vendam por um valor mais lucrativo, melhorar a imagem que temos
de nosso futebol interno, assim como os europeus sabem vender sua
imagem e valorizam o futebol como um produto, padronizam esquemas
táticos,o sub 11 joga igual aos profissionais,dar condições para
que clubes pequenos tenham no minimo um estadio com um gramado
decente, assim como o governo tem que financiar os pequenos
produtores e empresários com linhas de credito e desburocratização
do nosso sistema, a CBF precisa investir dinheiro para fortalecer os
clubes pequenos que não podem se sustentar sozinho, para que no
futuro todos sejam autossuficientes e gerem riquezas ao pais, tanto
para o Governo e CBF, nivelando por cima, não para baixo como é
atualmente.
É necessário um cartilha de
senso comum, para que ambos grandes, médios ou pequenos as sigam(
vale para empresários, produtores ou clubes de futebol), assim
resultados não seriam de imediato, mais no médio e longo prazo
seriamos uma potencia, não de exportação primaria, mais sim de
produtos prontos.
Comentários
Postar um comentário