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Mostrando postagens de março, 2019

1964: golpe, revolução ou contragolpe?

Há 55 anos, no dia 31 de março de 1964, algo aconteceu no Brasil, que alterou a evolução e os rumos dos acontecimentos que antecederam essa data, e determinou muitos acontecimentos, os rumos do povo brasileiro e o futuro do país. Esse movimento ideológico, político, social e militar, passou a ser denominado por alguns como Revolução, e por outros como Golpe, de acordo com suas convicções, interpretações e, obviamente, interesses. Em minha opinião, esse movimento não foi nem uma Revolução, e nem um Golpe, em minha opinião, foi um Contragolpe. Essa é a tese que exponho e defendo, e que compartilho com todos aqueles que querem realmente conhecer a verdade dos fatos, independente de suas crenças e convicções. Meu objetivo através dessa tese, não é convencer e mudar o pensamento dos que, por falta de pesquisar e estudar livremente, e refletir de forma honesta e racional, sobre os acontecimentos de 1964, aceitaram e aceitam, como verdade absoluta, o Movimento de 1964 como um Golpe. També

O Plano Real

Plano Real foi o programa brasileiro de estabilização econômica que promoveu o fim da inflação elevada no Brasil, situação que já durava aproximadamente trinta anos. Até então, os pacotes econômicos eram marcados por medidas como congelamento de preços. O Plano passou por três fases: O Programa de Ação Imediata, a criação da URV (Unidade Real de Valor) e a implementação da nova moeda, o Real. O PAI – Programa de Ação Imediata - foi um conjunto de medidas econômicas elaborado em julho de 1993, que “preparou a casa” para o lançamento do Plano Real um ano depois. Nessa época, o presidente era Itamar Franco, sendo que Fernando Henrique Cardoso já era o Ministro da Fazenda. O Programa de Ação Imediata apontou as seguintes necessidades: - Corte de gastos públicos – de aproximadamente 6 bilhões de dólares no orçamento de 1993, em todos os ministérios. - Recuperação da Receita – através do combate a evasão fiscal, inclusive das grandes empresas. - Austeridade no relacionamento

Ex presidentes na cadeia

Imagem: Montagem Andrei Morais / Estadão Conteúdo Antes de Lula e Temer, seis presidentes foram presos, mas por motivos bem diferentes. Lula e Temer são os primeiros a serem presos por corrupção. É também a primeira vez em que dois ex-presidentes estão simultaneamente presos. Michel Temer (MDB) é o oitavo ex-presidente brasileiro a ser preso. Ele e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) são os únicos a terem sido presos por corrupção. É também a primeira vez em que dois ex-presidentes estão simultaneamente presos. Antes deles, outros seis ex-presidentes haviam sido presos. Todos, porém, por motivos políticos e quase sempre em circunstâncias de exceção. Conheça as prisões de ex-presidentes, caso a caso. O primeiro ex-presidente da República preso no Brasil governou o País entre 1910 1914. Em 1922, era presidente do Clube Militar, quando foi preso por fazer críticas à intervenção federal na eleição em Pernambuco. Ficou preso por seis meses. A prisão teve consequências políticas que

O balanço da viagem aos EUA

Trump e Bolsonaro se cumprimentam durante coletiva de imprensa na Casa Branca, em Washington/ Imagem: Reuters. O presidente Jair Bolsonaro voltou às redes sociais, para fazer um balanço da viagem aos Estados Unidos. Durante transmissão ao vivo no Facebook do filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), o presidente destacou a aproximação do Brasil com o país americano e indicou parcerias comerciais. "Não temos mais parceiros infiltrados por questões ideológicas", disse. Bolsonaro citou ainda o exemplo da Assinatura do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST) que permitirá o uso comercial de Base de Alcântara, no Maranhão, para o lançamento de satélites norte-americanos. A Otan - Organização do Tratado do Atlântico Norte - é uma aliança militar entre países da América do norte e Europa, Trump sinalizou que estuda dar ao Brasil o status de aliado extra-Otan, ou mesmo apoiar a inclusão do país na organização. O presidente brasileiro também abordou a crise na Vene

A Revolução Farroupilha

  Bandeira da República Rio Grandense A Guerra dos Farrapos, também conhecida como Revolução Farroupilha, foi a mais importante rebelião do período da regência no Brasil, que ocorreu no Rio Grande do Sul e durou dez anos, de 1835 até 1845. Teve início durante a regência de Feijó e só terminou no Segundo Reinado. Foi favorecida pelo caráter militarizado da sociedade rio-grandense, organizada em meio a lutas fronteiriças, desde a época da Colônia de Sacramento. Causas da Guerra dos Farrapos A Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha foi promovida pela classe dominante gaúcha, constituída de estanceiros, donos de grandes propriedades rurais usadas para criação de gado, indignados com os elevados impostos territoriais, além de altas taxas sobre as exportações de charque, couro e sebos. Além disso, as ideias republicanas e federativas encontravam muita receptividade entre os rio-grandenses, estimulados pelas vizinhas Repúblicas Platinas. Agravando a situação, em 1

Marielle e a mídia canalha

A mídia vive de noticias,  furo de reportagem e cobertura de grandes fatos, esses aos quais tem uma visibilidade inicial muito grande por causa do apelo emocional do fato ocorrido, mas com o tempo se perde o interesse nele, uma semana, duas ou no máximo um mês, já cai no esquecimento, é o caso da tragédia em Brumadinho, os trabalhos ainda não acabaram e não se vê falar muito mais da tragédia. Mas um fato que ocorreu a 1 ano, não sai da boca dos jornalistas e das redações, o assassinato da vereadora Marielle Franco, claro que o caso dela é grave, aliás todo tipo de assassinato é gravÍssimo e não vemos a cobertura e o empenho da imprensa na resolução dos crimes. Isso mostra que existe uma grande militância de esquerda dentro do jornalismo brasileiro, que da enfoque naquilo que mais lhe interessa e convém, pouco se fala quando um policial é  brutalmente assassinado, como o caso da PM de São Paulo que era negra e lésbica como a vereadora do Rio de Janeiro, só que o fato dela estar do

Esquerda hipócrita

A repercussão dada ao vídeo postado pelo presidente nas redes sociais mostrando o que acontece no carnaval vem causando um rebuliço na mídia vendida, isso acontece apenas por causa de quem publicou o vídeo, é claro que o presidente gera mais holofotes, mas a grande questão é que ele tem razão, e isso jamais vão admitir. Outro fenômeno provocado pela postagem de Bolsonaro é a reação da esquerda, que de uma hora pra outra virou conservadora, criticando e já cogitando o impeachment, que só é golpe com eles. Essa tremenda hipocrisia gera náuseas, os defensores da promiscuidade, da imoralidade querem palpitar e se sentir indignada com aquilo que ela apoia e tanto propaga, se essa situação que aparece no vídeo compartilhado pelo presidente só existe pelo incentivo que eles deram nos últimos anos, pregando uma libertinagem sem fim. Mas o que esperar da mídia e da esquerda, Bolsonaro sofre o mesmo que o presidente dos EUA,  Donald Trump, que lutam contra o sistema e os adversários políti

Província do Grão-Pará

  Mapa da província do Grão-Pará Grão-Pará é o nome com o qual o atual estado do Pará era conhecido no períodos colonial e imperial. O nome Pará tem origem no termo Pa'ra, que significa "rio-mar" na língua tupi-guarani, pois era assim que os indígenas se referiam ao braço direito do rio Amazonas, aumentado com as águas do rio Tocantins, que é vasto a ponto de não se poder ver a outra margem, dando a impressão de se tratar de um mar, não de um rio. Os portugueses chamaram o território recém-ocupado de "Terra de Feliz Luzitânia", nome logo depois foi substituído pelo de Grão-Pará (grande rio-mar), para finalmente, se tornar apenas Pará. A ocupação europeia da região começa no início do século XVI com as incursões de holandeses e ingleses, que estavam em busca de sementes de urucum, guaraná e pimenta. Os primeiros portugueses só chegarão em 1616, e o marco inicial de sua presença se dá com fundação do Forte do Presépio, ponto de partida da constr

Guerra da Cisplatina

Bandeira da Província da Cisplatina A “Guerra da Cisplatina” ou “Guerra del Brasil” (como é conhecida fora do Brasil) foi um confronto armado ocorrido entre 1825 a 1828, envolvendo o Império do Brasil, as Províncias Unidas do Rio da Prata e os habitantes da Província Cisplatina pelo controle regional do atual Uruguai. Com exceção as batalhas de Sarandi (outubro de 1825) e de Passo do Rosário (janeiro de 1827), nas quais as forças imperiais foram derrotadas, a maior parte das batalhas não passaram de escaramuças sem grandes resultados. Principais Causas e Consequências Oficialmente, Dom Pedro I alegava que aqueles territórios pertenciam a sua mãe, Carlota Joaquina, irmã do rei Fernando VII da Espanha. Contudo, os habitantes locais contestavam esta pretensão. Além disso, boa parte da prata andina era escoada pelo estuário do Rio da Prata, o que, para além dos interesses econômicos, seria uma solução para fortalecer autoridade do imperador Dom Pedro I. Contudo, os