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Judô brasileiro fecha Grand Prix de Tel Avi em grande estilo com mais três medalhas neste sábado, 25




Leonardo Gonçalves ficou com a prata, enquanto Rafael Buzacarini e Rafael Macedo conquistaram bronzes. Brasil sai de Israel com cinco pódios, todos nas categorias masculinas

O judô brasileiro começou 2020 com tudo e faturou cinco medalhas no Grand Prix de Tel Aviv, que distribuiu até 700 pontos no ranking olímpico e abriu o Circuito Mundial IJF. Depois dos bronzes de Daniel Cargnin (66kg), na quinta, e de Eduardo Yudy Santos (81kg), na sexta, foi a vez de Rafael Macedo (90kg), Rafael Buzacarini (100kg) e Leonardo Gonçalves (100kg) irem ao pódio neste sábado, último dia de competição em Israel. Ao todo, foram quatros bronzes e uma prata para o Brasil em Israel.  
O melhor desempenho do dia e da competição foi do meio-pesado Leonardo Gonçalves, que enfileirou quatro adversários nas preliminares até chegar à decisão pelo ouro, onde encarou o israelense Peter Paltchik e a torcida local. Leo não abriu mão de seu estilo agressivo, buscou os ataques e acabou surpreendido num contra-golpe de Paltchik, que marcou o waza-ari e administrou a vantagem até o fim para ficar com o ouro em casa.  
Na mesma categoria, Rafael Buzacarini caminhou bem na chave, venceu duas lutas e só parou no alemão Karl-Richard Frey, nas punições, nas quartas-de-final. O brasileiro recuperou-se na repescagem, batendo o canadense Kyle Reyes para, em seguida, assegurar o bronze ao vencer Daniel Mukete, de Belarus.  
Seu xará, Rafael Macedo (90kg), teve desempenho semelhante, caindo apenas na semifinal diante do campeão mundial Donghan Gwak, da Coreia do Sul. A derrota não abateu Macedo, que entrou para o bronze determinado a vencer Marcus Nyman, da Suécia, e protagonizou um dos golpes mais bonitos da competição para vencer o sueco por ippon e ficar com o bronze.  
Técnica da seleção destaca preparação na Europa e confiança dos atletas  
Para chegar bem na primeira competição do ano, a comissão técnica da CBJ levou a equipe para uma pré-temporada na Europa, com um período de volume de treinos em Mittersill, Áustria, e de lapidação em Roma, na Itália. A estratégia deu certo e os resultados vieram, segundo a avaliação da técnica da equipe masculina, Yuko Fujii.  
“Acredito que esse treinamento de campo em Mittersill e a preparação final na Itália fizeram uma diferença para o nosso resultado. Fizemos um treino forte em Mittersill e um bom trabalho de ajuste na Itália. Os atletas estão acreditando mais neles mesmos e isso fez a diferença”, comentou Yuko após as cinco medalhas da equipe.  
“A gente passou uma fase muito difícil. Nessa competição, todos os atletas mudaram a mentalidade e lutaram com vontade de derrotar os adversários. Foi um avanço para chegarmos num nível mais alto. Realmente, estou feliz pelo desempenho dos atletas. Mesmo perdendo, todos os atletas lutaram”, concluiu.   
Os próximos desafios da seleção brasileira de judô serão o Aberto de Odivelas, em Portugal, e o Grand Slam de Paris, na França, no início de fevereiro, onde o Brasil terá força máxima. Em Israel, os pesos pesados foram poupados, assim como a meio-pesado Mayra Aguiar.  
Foto: Katherine Campos/CBJ
Fonte: CBJ

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