Fundação
O Operário Futebol Clube foi fundado em 21 de agosto de 1938 pelos operários da construção civil liderados pelo pintor Plínio Bittencourt, o clube se profissionalizou apenas na década de 1970. No fim dos anos 70 e início dos anos 80, o Operário fez boas campanhas no Campeonato Brasileiro.
Melhores resultados
Em 1973 o Operário fez uma excursão na antiga União Soviética a convite da CBD (atual CBF) e conquistou o seu primeiro título internacional.
Tricampeão mato-grossense (1976/1977/1978), o clube seguiu com sua hegemonia estadual quando Mato Grosso do Sul foi criado. No Campeonato Brasileiro de 1977, dirigido por Carlos Castilho, realizou uma das melhores campanhas de um clube do centro-oeste na história do Campeonato Brasileiro: terceiro lugar na classificação final. Com o goleiro Manga, o time despachou no caminho equipes como o Fluminense, vencendo por 2 a 1 perante 34.014 pagantes no Morenão. Nas semifinais, enfrentou o São Paulo. O jogo de ida aconteceu em São Paulo, onde foi derrotado pelo tricolor paulista, quando 103.092 pessoas lotaram o Morumbi, batendo o recorde de público em jogos do São Paulo em campeonatos brasileiros, que persistia até há poucos anos. Segurou o 0 a 0 até os 32 minutos do segundo tempo, quando Serginho Chulapa abriu o placar.
São Paulo x Operário (semifinal do Brasileirão de 1977)
Venceu o São Paulo no jogo de volta em Campo Grande, por 1 a 0, mas foi eliminado da competição no saldo de gols. O gol foi marcado por Tadeu Santos. Em 1979 e em 1981, foi, respectivamente, o quinto e sétimo colocado no Brasileirão.
Em 1981, montou novamente um elenco forte, tendo um meio de campo formado por Garcia, Artuzinho e Pastoril considerado até hoje o melhor de todos os tempo do Galo da Bandeirantes, consequentemente sagrou-se tricampeão sul-mato-grossense.
O clube foi convidado a representar o Brasil em um campeonato internacional com dez clubes de vários continentes. O Operário com uma apresentação de Gala e com um grande time chegou e venceu em 1982, o Bayer Leverkusen na final do President Cup, disputada na Coreia do Sul. É o título mais importante da história do clube.
Em 1987 foi realizada pela CBF, além dos módulos Verde e Amarelo — que representaram a primeira divisão do Campeonato Brasileiro daquele ano —, também foram disputados outros dois módulos, Azul e Branco, que contemplou 48 equipes. Entretanto, apesar de alguns autores considerarem esses dois módulos como sendo a décima edição do Campeonato Brasileiro Série B, esta edição não é oficial, e os títulos não são reconhecidos pela CBF.
Jogando contra 24 equipes do Brasil, o Operário fez a final contra o Paysandu e venceu o Módulo Branco (Troféu Rubem Moreira), sendo considerado seu primeiro campeonato nacional.
Decadência e ressurgimento
A partir de 1987, com a criação do Clube dos 13, equipes de porte médio, como o Operário, ficaram de fora da elite do futebol nacional. Começou aí a decadência do Galo e o esvaziamento dos torcedores no Morenão. Por ser uma equipe de massa, o Operário sofreu mais diretamente com esta mudança.
Neste período o clube viveu uma conturbada disputa política nos bastidores com a Federação por não ter brigado pela vaga do clube, pois todos os envolvidos na época tinha a certeza que o Operário deveria ter sido incluído no então criado clube dos 13, pois tinha mais história e conquista do que por exemplo o Goiás.
Nos anos seguintes o Operário se tornou o maior Campeão Sul-Mato-Grossense de futebol ganhando os títulos de 1988, 1989, 1991, 1996 e o seu último campeonato no ano de 1997. Em 2015 completam 18 anos que a maior torcida do Estado não grita é Campeão. Mesmo assim o seu maior rival (Comercial) não passou até hoje o clube em numero de títulos.
Rebaixamento e suspensão
No século novo, o clube passou por um período de ostracismo, até a chegada de 2008. Uma nova parceria que deu esperança para a torcida Operariana. Com jogadores como Macedo (ex-São Paulo) e Ânderson Lima (seleção brasileira), além de ser patrocinado por uma grande fornecedora de material esportivo, deu condições para que o clube tivesse a oportunidade de uma vitoriosa campanha no brasileirão da Série C, mas o time não passou da primeira fase.
Em 2009, com uma campanha fraca com duas vitórias, um empate e treze derrotas o clube foi rebaixado para a Série B do estadual pela primeira vez em sua história. No ano seguinte faz uma boa campanha na Série B, mas acabou terminando em terceiro lugar na classificação e ficando de fora da zona de acesso. No entanto, por conta da desistência do Costa Rica de disputar a Série A em 2011, o Operário herdou a vaga e retorna para a primeira divisão.
O ano de 2011 sem planejamento nenhum de sua diretoria toda esfacelada a equipe sem organização marca negativamente a história gloriosa do clube com um novo rebaixamento. Uma campanha pífia no estadual (duas vitórias em 14 jogos) e vários incidentes extra campo. O clube foi punido pela Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul com a perda de seis pontos na tabela por escalação irregular de um jogador.
Briga com a Federação
O presidente em exercício da época Toni Vieira procurou o Ministério Público Estadual para denunciar supostas irregularidades de dois adversários. A reação da Federação foi imediata: suspensão das competições oficiais por dois anos. Segundo a entidade, o Operário contrariou o regulamento ao procurar a justiça comum para solucionar conflitos. Em 2012 o clube sem apoio financeiro não disputou a competição da série B, além das brigas e problemas políticos com a Federação.
Em 2013 o Operário Futebol Clube voltou aos gramados por insistência de seus torcedores e das torcidas organizadas Garra Operariana & Esquadrão Operariano. Teve um bom elenco montado pelo ex-jogador Jean Carlos, mas por problemas administrativos e principalmente financeiros o clube foi eliminado nas semifinais pelo organizado e bem administrado Ubiratan que acabou levando o título deste ano diante do Costa Rica, conseguintemente os dois clubes subiram para a série A em 2014, assim mais uma vez o presidente Toni Vieira fracassou em sua última tentativa de levar o Galo Pantaneiro de volta a elite do futebol do Mato Grosso do Sul.
Retorno a Série A do estadual
Depois da reformulação do clube promovida pela nova diretoria comandada pelo Presidente Estevão Petrallás, o Operário conseguiu sair da segunda divisão e voltar para a divisão principal do Campeonato Sul-Mato-Grossense. O clube conquistou o vice-campeonato, como o mesmo numero de pontos do campeão Itaporã e apesar do Operário ter vencido o Itaporã e empatado a outra partida perdeu o título pelo saldo de gols, devido o regulamento não priorizar o confronto direto.
Apesar da certa desconfiança tanto por parte da imprensa como da maioria dos torcedores do clube. Mas, sob o comando do Treinador Chiquinho Lima e sua comissão técnica formada por Neneca, Renan, Barreto, Madalena, Major Dos Santos e do mordomo Felipe, os jogadores guerreiros finalmente após cinco anos o Operário voltou para elite do futebol sul-mato-grossense em 2016.
O objetivo do clube era se preparar e montar um elenco e uma nova comissão técnica, pois a atual comissão técnica preferiu seguir outros rumos, para que o Operário pudesse quebrar o jejum de 18 anos sem conquistar títulos.
Fonte: Operário Futebol Clube
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